Passivos, acomodados e cansados. Ou cheios de raiva, incompreendidos por todos. Quase sempre com a sensação de que estão sozinhos no mundo. A fazer tudo às escondidas para evitarem chatices. Assim são os Manifestadores que não compreendem a sua natureza.
Pura energia Yang, o Manifestador é o tipo que mais precisa de liberdade e de independência, mas que desde cedo teve de lidar com tentativas de controlo.
Com uma aura densa e fechada, que faz com as outras auras se contraiam na sua presença, chegam ao mundo causando impacto. Pais, professores, irmãos, sentem a força deste poder e, enquanto podem, tentam controlá-lo.
É aqui que o Manifestador começa, desde criança, a deparar-se com duas opções: resistir ao controlo (e afastar toda a gente), ou acomodar-se (e recolher as recompensas por ser bonzinho).
O único Tipo que está no mundo para iniciar, raramente inicia, por receio de encontrar resistência. Porque o que mais deseja é Paz, e isso ninguém parece estar disposto a oferecer-lhe.
Os outros três Tipos ocupam o seu lugar: iniciam, iniciam, iniciam… E o Manifestador, num mundo onde proliferam os Geradores, tenta adaptar-se: “eu tenho de ser mais produtivo”.
Sem perceber que o seu Centro Sacral não está desenhado para ritmos de produção excessivos, começa a ficar demasiado cansado. E compensa indo à procura de interações sociais. Afinal, as pessoas trazem-lhe energia renovada. Será?
Solidão
O Manifestador precisa de períodos de descanso. Ao impor a si mesmo interações quando precisa de libertar o cansaço, a sua energia não se renova de forma saudável. Isso pode levá-lo a tomar iniciativas de forma condicionada.
“Fiz asneira. É melhor nunca mais iniciar. Vou ficar no meu canto.”
A chama apaga-se. A raiva fica por dentro, em cada célula. Por vezes explode, em ondas que se repercutem por toda a vida do Manifestador, aumentando a incompreensão.
“Ninguém me entende…”
A solidão aumenta. A auto-estima diminui com a chama.
E o mundo perde.
Informar, sempre
Ra Uru Hu, o fundador do Human Design, era Manifestador. Quando trouxe ao mundo a Estratégia para que os Manifestadores pudessem deixar de encontrar tanta resistência, informou: “esta estratégia não é natural para o Manifestador”.
Estratégia do Manifestador: informar antes de agir.
Primeiro, é preciso fazer uma distinção fundamental entre informar e pedir autorização. Só as crianças Manifestadoras devem pedir autorização para agir, e isto é para irem incorporando a estratégia de modo a facilitar o processo de informar quando se tornarem adultas.
O Manifestador causa impacto. Impacta com o que diz. Impacta também com o que não diz. Impacta com o que faz. Impacta com o que não faz.
Quando o Manifestador percebe a dimensão do seu impacto, fica claro por que motivo deve informar antes de agir.
Informar não é pedir autorização, mas é dizer ao outro: “eu respeito-te. Eu respeito-te o suficiente para te manter a par dos meus movimentos, pois sei que sentes o meu impacto. Eu vou fazer isto. Mas sou livre e não me tentes controlar. Não quero ser controlado por ninguém.”
Se és Manifestador, gostaria que soubesses que estás cá para ser uma força iniciadora e visionária, e que nós, os outros Tipos, precisamos de ti. Precisamos que te sintas livre e em Paz, e que possas ser tu mesma(o).
Quando os Manifestadores vivem em alinhamento, escutando a sua Autoridade, agem em benefício do Todo e causam impacto com a sua Paz.
“Tudo sobre a aura Manifestadora é que quando a aura Manifestadora encontra outra aura - quando um Manifestador encontra ou um Gerador, um Projetor, ou um Refletor - as suas auras contraem. Por outras palavras, há algo na aura do Manifestador que transporta uma certa qualidade repelente. E não é tanto que seja uma qualidade repelente, não há nenhuma atração - nenhuma. Por outras palavras, na aura Manifestadora, a atratividade do seu monopolo magnético é limitada. (…) A reação dos outros é um afastamento. É por isso que no momento em que um Manifestador chega ao mundo, os seus pais vão ter esta reação "uh, oh". Por outras palavras, há este recuo de "é melhor termos cuidado". E tudo isto simplesmente porque a aura do Manifestador não é convidativa. Não tem este tipo de atração. Uma das coisas a entender sobre a natureza da estratégia do Manifestador é que a estratégia se destina a ultrapassar isto. Por outras palavras, no momento em que o Manifestador informa, está na realidade a compensar o facto da sua aura não puxar os outros para si.” Ra Uru Hu
Ser Manifestador é amares-te o suficiente para permitir que a tua chama brilhe. É saber que aquilo que estás cá para iniciar te chega através da tua Autoridade Interna, o local mágico dentro de ti que funciona como uma bússola (o Plexo Solar, ou o Esplénico, ou o Ego).
Cada Manifestador é único, e a sua forma de iniciar livremente e em paz pode ser lida no gráfico individual. Se ainda não conheces a tua, informo-te que podes descobrir como aqui:
* a Mandala e o Rave Bodygraph são marca registada da Jovian
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